16 de ago. de 2009

A vergonha não era do que haviam feito comigo e sim do que eu havia deixado que fizessem de mim... E agora, Maria? Já não existem mais esperanças, o sonho acabou e a luz se apagou... Será que José aguentou? E agora, Maria? O amar se transformou em amar...go. Será que dói mais? Não sei... ' Ai, dor doída, vamos rir. Vamos rir dessas mazelas infindas, sem trégua, sem paz. Cínica ou tristemente, vamos rir. Riso solto, de quem está sendo feito de bobo pela vida, e consente. Como uma forma piedosa de fazer bem a quem jura estar fazendo mal. A ela que por vezes deseja nos fazer de palhaços e coloca em nós o mais vermelho nariz, que acaba por roubar nossos próprios risos diante do espelho. Aquele riso desconsolado, lamurioso. Mas persistente. Entre o riso e as lágrimas, escolho os dois. Simultaneamente. '

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